segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

INVICTUS

Invictus é um pequeno poema do poeta Inglês William Ernest Henley (1849-1903).

Foi escrito em 1875 e publicado pela primeira vez em 1888.
Nelson Mandela, no dia em que comemorou 20 anos de liberdade, citou-o como fonte de inspiração durante o seu tempo na prisão. Abaixo, a versão original e uma tradução livre que encontrei num blog e que tentei aperfeiçoar...

Out of the night that covers me
black as the pit from pole to pole
I thank whatever gods may be
for my unconquerable soul

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud
Under the bludgeonings of chance
my head is bloody, but unbowed

Beyond this place of wrath and tears
looms but the horror of the shade
and yet the menace of the years
finds, and shall find me, unafraid

It matters not how strait the gate
how charged with punishments the scroll
I am the master of my fate
I am the captain of my soul

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Do seio da noite que me cobre,
Negra como um poço, de ponta a ponta,
Eu agradeço a quaisquer deuses que existam,
Pela minha alma inconquistável.

Na cruel garra das circunstâncias,
Não estremeci, nem gritei em voz alta.
Sob as pancadas do acaso,
Minha cabeça está ensanguentada, mas não curvada.

Para lá deste lugar de ira e lágrimas
Avulta-se apenas o horror das sombras.
E apesar da ameaça dos anos,
Encontra-me, e encontrar-me-á sem medo.

Não importa quão estreito é o portão,
Quão carregado de punições o pergaminho,
Eu sou o senhor do meu destino:
Eu sou o capitão da minha alma.

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