segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Sétima morada

É este o título do filme que vi ontem à noite. Um filme belíssimo, que conta uma história belíssima: a da Santa Teresa Benedita da Cruz, conhecida como Edith Stein.

É uma mulher invulgar. Muito invulgar... Basta pensarmos que é uma judia, professora de filosofia, que a dada altura da sua vida se converte ao catolicismo e leva o encontro com Jesus a tal grau de radicalidade que, em plena guerra mundial, quando a sua família lutava pela sobrevivência, resolve entregar-se toda nas mãos de Deus e ingressa no Carmelo de Colónia, na Alemanha, a terra natal que prometeu não deixar.
Santa Teresa de Ávila é a sua grande inspiração, a cruz é o seu estandarte. Com isso, consegue superar todas as críticas, acusações e dificuldades e empenha-se no árduo caminho através das "sete moradas" de Santa Teresa. A última, a sétima, é o encontro definitivo da alma com Deus. Teresa não foge desse momento, antes o aceita antecipadamente...
É bonito este filme aparecer por acaso quando eu estou a terminar de ler o Diário da Etty Hilesum, uma outra judia que também morreu num campo de concentração e que, também ela, faz um extraordinário caminho de encontro com Deus pouco antes de morrer. Estas são mulheres que morreram a acreditar que ninguém nos pode tirar a vida se formos nós os primeiros a dá-la. Nisso, dão um testemunho fantástico, não de resignação, mas de entrega nas mãos daquele que é o verdadeiro senhor da vida.
A Etty diz, a certa altura, no seu diário algo muito bonito: "Muita gente me acusa de indiferença e de passividade e diz que me rendo de mão beijada. e dizem: 'Cada pessoa que consiga escapar às garras deles deve tentar fazê-lo e é uma obrigação.' E o esquisito é o seguinte: eu não tenho nada a sensação de estar presa nas garras deles... não sinto que esteja nas garras de ninguém, só sinto estar nos braços de Deus."

Dá que pensar...

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Um pouco de Nambuangongo

Amigos, deixo-vos um pouco de Nambuangongo... É uma pequena selecção. Porque as imagens ainda falam mais do que as palavras...


Com mais tempo e depois de toda esta experiência assentar um pouco, prometo que haverá mais para ler aqui no meu blog.

É um álbum com uma certa interacção. Podem arrastar e clicar duas vezes em cada foto para verem num tamanho maior.

Vejam aqui.